Sabemos que a enfermagem é uma profissão indispensável para o cuidado da saúde humana e se divide em várias especialidades.
Entre essas áreas, uma menos conhecida pelo público, mas extremamente necessária, é a Estomoterapia.
A estomaterapia, uma especialização da enfermagem, recebe amplo reconhecimento pela Associação Brasileira de Estomaterapia (SOBESP).
Essa área dedica-se ao cuidado de pacientes que passaram por procedimentos cirúrgicos que resultaram na criação de estomas.
O enfermeiro especializado em estomaterapia desempenha um papel essencial, pois ele orienta, oferece suporte e acompanha o paciente de forma contínua.
Garantindo uma boa qualidade de vida e facilitando a adaptação às mudanças no corpo.
No artigo de hoje, vamos entender os cuidados específicos da Enfermagem em Estomaterapia, conhecer os tipos de estoma e explorar como esse cuidado vai além da parte física.
Portanto, continue a leitura para descobrir mais.
A criação de um estoma pode ocorrer por várias razões médicas. Por isso, entender os diferentes tipos de estomas e suas indicações é fundamental para oferecer cuidados adequados.
Cada tipo de estoma possui características e necessidades específicas, o que exige uma sequência cuidadosa para garantir a saúde e o conforto do paciente.
A seguir, conheça os principais tipos de estoma:
A colostomia, por exemplo, surge a partir do cólon e costuma ser indicada em casos de câncer de cólon, obstrução intestinal, diverticulite ou trauma abdominal.
As fezes se desviam do trato intestinal para uma abertura no abdômen, onde são coletadas em uma bolsa.
A ileostomia envolve a criação de um estoma a partir do íleo, a parte final do intestino delgado.
Os médicos indicam esse procedimento, em muitos casos, para pacientes com doenças inflamatórias intestinais graves, como a doença de Crohn ou colite ulcerativa, ou após a remoção cirúrgia do cólon.
Nesse caso, as fezes são mais líquidas e contêm enzimas digestivas que podem irritar a pele ao redor do estoma.
A urostomia, por exemplo, desvia a urina dos rins diretamente para a abertura no abdômen.
Normalmente, é indicada para pacientes que tiveram a bexiga removida devido a câncer ou outras doenças graves do trato urinário.
Os cuidado na estomaterapia não se restringem aos primeiros dias após a cirurgia.
Na realidade, o monitoramento contínuo da saúde do estoma e da pele é essencial para prevenir complicações e assegurar o bem-estar do paciente.
Enfermeiros especializados em estomaterapia realizam avaliações regulares, verificando a integridade da pele, a adaptação do dispositivo de coleta e a presença de sinais de irritação ou vazamentos.
Com isso, eles fazem ajustes nos dispositivos e nas rotinas de cuidado são feitos, adaptando-os às necessidades do paciente
Além disso, o acompanhamento envolve a educar continuamente o paciente sobre os sinais de alerta que indicam possíveis problemas, como alterações na cor do estoma, dor ou desconforto.
Outro aspecto relevante é o suporte emocional, que ajuda o paciente e seus familiares a lidarem melhor com a nova condição de vida.
Diante de tantos cuidados que envolvem aspectos físicos e emocionais, é evidente a necessidade de uma formação especializada. Nesse sentido, a Estácio, instituição com conceito 5 pelo MEC, oferece a Pós em Enfermagem em Estomaterapia.
O curso, disponível nas modalidades presencial e EAD, capacita profissionais para contribuir com o cuidado, saúde e bem-estar do paciente estomizado.
Conduzido por grandes profissionais do mercado, os alunos têm acesso a uma infraestrutura de ponta nos polos presenciais, ou a uma plataforma moderna com contato direto com professores no modelo a distância.
Portanto, matricule-se na Pós-graduação em Enfermagem em Estomaterapia e torne-se um enfermeiro especializado em estomas.