Com a diminuição da produção do estrogênio pelo ovário, essa tarefa acaba sendo feita pelas células de gordura. O corpo, então, passa a entender que é preciso fabricar mais células de gordura para manter os níveis hormonais em equilíbrio. Isso acaba refletindo nos números apontados na balança.
O desequilíbrio hormonal também afeta o humor e o comportamento das mulheres. A TPM está aí para provar isso todos os meses. Ocorre que uma queda nessa produção acaba modificando também os níveis de neurotransmissores importantes, como a dopamina, a serotonina e a noradrenalina.
Existem alguns problemas típicos do trato urinário que costumam aparecer com maior frequência quando a mulher apresenta deficiência de estrogênio.
O estrogênio é tudo para o cabelo: ajuda a manter sua força e vitalidade, com os fios mais saudáveis. A falta dele, é claro, proporciona justamente o oposto: queda dos cabelos e fios sem vida e sem brilho. É preciso investir pesado em alguns cuidados como hidratação, nutrição e queratinização.
Também provocados pela queda do estrogênio, os famosos fogachos, muito comuns em mulheres que entraram na menopausa, podem ser um problema ainda maior se você mora em lugares muito quentes ou secos.
Os problemas para ter uma noite tranquila também estão presentes aqui. Na verdade, a insônia é uma consequência das ondas de calor.
Como a deficiência de estrogênio afeta a distribuição de gordura corporal, ela também mexe com os níveis de triglicerídeos. Essas taxas acabam subindo, o que aumenta as chances de um ataque cardíaco (infarto) ou mesmo de um acidente vascular cerebral (AVC).
Um pequeno esforço pode deixar a mulher que apresenta baixos níveis de estrogênio extremamente cansada. Ainda que ela tenha acabado de ter um sono relaxante, o cansaço pode aparecer se uma atividade um pouco mais movimentada tiver de ser realizada.
O estrogênio também ajuda a melhorar a textura da pele e interfere na distribuição de proteínas como o colágeno (responsável pela elasticidade e consistência da pele). A queda desse hormônio facilita a formação de linhas de expressão e rugas, além de deixar a pele ressecada. Por conta disso, manter uma boa hidratação é essencial.
Outra situação muito comum em mulheres durante o período da menopausa é o desenvolvimento de problemas nas articulações. Elas costumam ficar mais rígidas, pois a produção do líquido lubrificante que existe na região diminui. Isso aumenta o desgaste ósseo e também de partes moles, como os meniscos, amortecedores presentes no joelho. As consequências disso são dores e inflamações no local.
Exames para detectar a baixa do estrogênio
"O exame para detectar a falta ou a baixa de estrogênio é através da coleta de sangue para detectar os níveis de estradiol. Na coleta de Papanicolau ou em uma consulta ginecológica de rotina, o enfermeiro tem que ter a percepção ou perguntar sobre os sinais e sintomas da baixa de estrogênio, e encaminhar a mulher para o ginecologista e obstetra ou para o endocrinologista”, afirma a professora Jaqueline Leite, sobre os exames necessários para detectar a baixa do hormônio.
A orientação geral é procurar um médico e relatar os sintomas, para que, com os exames adequados, possam ser identificadas e corrigidas as deficiências hormonais. “O ideal é que essa mulher seja encaminhada ao especialista (endocrinologista) para fazer dosagem adequada e ter melhor qualidade de vida”, conclui a professora Jaqueline.
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