O aumento gradativo do número de instituições de ensino que oferecem aulas EAD  (Educação a Distância) confirma uma tendência de popularização dessa modalidade que, até duas décadas atrás, sofria preconceito no mercado acadêmico e era rejeitada pelo mercado de trabalho na contratação de profissionais. Segundo a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), o número de alunos matriculados em cursos de educação a distância quase dobrou em menos de 10 anos, saltando de 838 mil em 2009para mais de 1,7 milhão em 2017.

O ensino a distância se popularizou de tal forma que, atualmente, é possível estudar quase tudo nessa modalidade e receber certificado de conclusão. Um censo realizado em 2018 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aponta que o número de matrículas em EAD cresceu 17,6% entre 2016 e 2017 no Brasil. A quantidade de cursos oferecidos também subiu cerca de 26% nesse mesmo período, passando de 1,6 mil para mais de 2 mil.

Parte da popularidade da modalidade EAD se deve às suas vantagens, como atendimento a estudantes que vivem longe dos grandes centros, onde se encontra o maior número de universidades de ensino presencial; flexibilidade de horários e menor custo em relação a graduações presenciais, ocasionando também a economia de gastos com locomoção e alimentação.

Por sua vez, para uma experiência completa e um bom aproveitamento de um curso EAD, é necessário que o aluno esteja dentro de um perfil de disciplina e dedicação. A modalidade EAD pode não ser a ideal para quem deseja cursar graduação ou pós-graduação mas não tenha muita paciência e organização, ou sinta que necessita da experiência de contato direto com professores e colegas de classe para se dedicar aos estudos.

Além disso, os cursos EAD implicam que o estudante tenha acesso a um computador com programas atualizados e internet de qualidade para cumprir as horas de estudo e atividades exigidas. Assim como em cursos presenciais, os cursos EAD exigem frequência mínima, e esse controle é feito por meio de exercícios, relatórios e participação em chats e fóruns de discussões e dúvidas sobre o conteúdo das aulas.

Com o número de desempregados na casa dos 13,5 milhões, segundo o IBGE, quem procura por uma colocação no mercado busca uma forma rápida e acessível deobter qualificação profissional e um certificado para aumentar as chances de contratação.

 

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