Quando uma pessoa tem diabetes tipo 2, o seu corpo é geralmente incapaz de produzir ou utilizar a insulina para metabolizar a glicose, ou açúcar, encontrado em muitos alimentos. O açúcar em excesso, se acumula no sangue, podendo causar danos no coração, rins e sistema nervoso central. As pessoas que têm diabetes tipo 2 estão em maior risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral. Da mesma forma, as pessoas com pré-diabetes também enfrentam um maior risco de desenvolver estas condições.
Há dois testes de pré-diabetes, os quais medem o nível de glicose no sangue. Ambos os testes são considerados igualmente eficazes. O primeiro teste é o mais comum, é o de medir a glicose no plasma em jejum por uma amostra de sangue. Se a glicose estiver entre 100 e 125 mg/dl, o paciente possui a pré-diabetes. O segundo teste é de tolerância oral à glicose, em que um paciente em jejum ingere altas quantidades de glicose e após duas horas tem seu sangue testado. Se o nível de glicose estiver entre 140 e 199 mg/dl após duas horas, ele será pré-diabético.
Se uma pessoa for diagnosticada com pré-diabetes, ela pode tomar medidas para retardar a progressão e até mesmo reverter o quadro. Os pacientes podem se beneficiar do aumento de exercício e uma mudança na dieta, como o corte de doces e certificar-se de comer refeições nutritivas. Os comportamentos de risco, como o tabagismo e sedentarismo devem ser evitados, e trabalhar para reduzir a pressão arterial e colesterol também podem cortar as chances de desenvolver doenças relacionadas ao diabetes.